Na quarta-feira, 10, foi comemorado no calendário católico a Quarta-feira de Cinzas. As paróquias do mundo inteiro realizaram missas em celebração à data. É neste dia que se dá início ao Tempo Litúrgico da Quaresma.
“É um momento importante que a Igreja oferece para todos aqueles que querem caminhar para crescer na fé, no amor a Jesus Cristo e aos irmãos e irmãs. As cinzas lembram penitência; que nós viemos do pó e que ao pó voltaremos, e que não somos filhos desta terra, somos cidadãos do céu”, afirma o bispo da Diocese de Criciúma, Dom Jacinto Inacio Flach.
A data é um símbolo do dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte. As cinzas utilizadas neste rito provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A estas cinzas mistura-se água benta. De acordo com a tradição, o celebrante utiliza essas cinzas úmidas para sinalizar uma cruz na fronte de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
Conforme Dom Jacinto, para começar bem a Quaresma, o cristão católico deve participar da celebração e receber as cinzas em sua fronte, com espírito de contrição, de arrependimento e de crescimento para a vida em Cristo. “Durante toda a Quaresma, nós temos a sagrada liturgia, que prepara nosso espírito para entrar neste mistério, mas também devemos nos preparar através de obras de caridade, de amor ao próximo, de solidariedade e de fraternidade; indo ao encontro do outro, começando pelos mais necessitados, que são nossos doentes, idosos, pessoas que precisam de nossa ajuda. Sem esquecer, nunca, a confissão sacramental, que neste ano será feita com muito espírito de acolhimento, em razão do Ano Santo da Misericórdia”, orienta o epíscopo.
Casa Comum é tema da Campanha da Fraternidade Ecumênica
Neste ano, a Igreja no Brasil celebra a Campanha da Fraternidade em caráter ecumênico, tendo como ponto de referência a carta encíclica Laudato Si’, escrita pelo Papa Francisco. O tema da CFE é “Casa Comum, nossa responsabilidade”, e o lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24).
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Pascom / Com informações de Bibiana Baesso / Comunicação Diocese de Criciúma