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Maxssuél Mendonça é ordenado Diácono

17898_18000A Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens, em Araranguá, ficou repleta de fiéis na tarde deste domingo, 1º de março, por ocasião da Santa Missa com o rito de Ordenação Diaconal do jovem Maxssuél da Rosa Mendonça.

O pedido de apresentação do candidato ao diaconato foi feito pelo Reitor do Seminário Teológico Bom Pastor, padre Oscar Paulo Pietsch. Em seguida, o pároco da Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens, padre Antônio Madeira, deu seu testemunho sobre o então seminarista.

Padre Madeira afirmou conhecer Maxssuél desde sua infância, vivida na comunidade de Guatá, em Lauro Müller. Foi o sacerdote quem o levou até o Seminário de Caravaggio, quando este atuava na igreja da comunidade como coroinha. Padre Madeira falou de maneira positiva ao que se refere ao crescimento espiritual e formativo, à vida comunitária e pastoral do candidato. O padre conviveu diretamente com o jovem seminarista nos últimos dois anos, no tempo de seu estágio pastoral, e disse que Maxssuél é seguro de si e de sua vocação. “Sabe mais escutar, do que falar. Atende as pessoas, é educado para com todos e tem amor à Igreja. Se destaca nas questões litúrgicas e sacramentais. É um forte candidato a contribuir com a formação nas comunidades. É sério e profundo em suas reflexões. Ponderado. Uma pessoa que nasceu para ser padre. Um jovem de fé convicta e de fundamentos”, destacou, em seu testemunho.

Considerado digno ao ministério diaconal, Maxssuél prostrou-se, recebeu a imposição das mãos e a oração do bispo dom Jacinto Inacio Flach. Depois, recebeu as vestes e também os cumprimentos da família presbiteral e de seus pais, Hélio e Verônica.

No início de sua homilia, Dom Jacinto relacionou o Evangelho deste domingo – o da Transfiguração do Senhor – ao escolhido por Maxssuél para a celebração – o das Bodas de Caná. No evangelho da Transfiguração, o Pai diz: ‘Este é meu Filho amado, escutai-O’. Nas Bodas de Caná, é a Mãe quem diz: ‘Fazei tudo o que Ele vos disser’. O que o Filho pede é: ‘Enchei as talhas’, que é o lema de Maxssuél”.

Dom Jacinto convocou, por meio de sua reflexão, ao serviço na caridade e no amor. A falar aos corações – onde Deus quer morar. Na leitura de Jeremias, lembrou a passagem: “Tu irás aonde eu te enviar”, e traduziu-a por meio do serviço permanente à Igreja, que quer servidores e servidoras. Sobre a Campanha da Fraternidade 2015, que aborda o Serviço, o bispo comentou: “Nós seremos felizes se soubermos servir. É o lava-pés do dia a dia. Servir com amor e fé a Igreja e Deus te cumulará de bênçãos para bem servi-la. Me alegro com esta tua caminhada e sei que posso, com serenidade, te ordenar, pois serás uma grande bênção para a Diocese”.

Dom Jacinto agradeceu de modo especial o trabalho de padres e equipes vocacionais pela oração, amor e carinho e pediu a oração de todo o povo por vocações sacerdotais, religiosas e boas e santas famílias.

Em seu discurso de agradecimento, o diácono Maxssuél da Rosa Mendonça iniciou parafraseando o papa emérito Bento XVI: “Consola-me o fato de que o Senhor sabe, também, trabalhar e atuar com instrumentos insuficientes”.

O diácono saudou e agradeceu, de forma individual, a todos que contribuíram em sua trajetória formativa e vocacional. “Hoje é um dia muito feliz na minha vida. Um dia muito feliz para aqueles que estão ligados a mim pelos laços de sangue, de amizade e dos sonhos. Mais que feliz, é um dia que reconfigura para sempre a minha existência, o meu sim, o meu amor a Deus e à Igreja do Vaticano II”.

Mendonça elevou seu louvor à Santíssima Trindade, por escolhê-lo, chamá-lo e fazê-lo entender a vontade de Deus e o sentido para sua vida. “Descobri a razão da felicidade dentro do seminário. Pouco a pouco, Cristo foi me seduzindo e descobri que a vocação ao ministério ordenado da Igreja era o projeto de Deus para mim (…) Nas paróquias onde exerci meus estágios pastorais, encontrei o que os livros não traziam. Vi a dinamicidade do Espírito em tantas ações, vi a singeleza da fé nos doentes, nos idosos, nas crianças, nos jovens, nos mais simples (…) Para mim, ser diácono, ser padre, nunca será uma profissão, mas é um estado de vida, um jeito de ser que ultrapassa o altar, as ações litúrgicas e os próprios ofícios (…) Que Deus, nosso Senhor, me ajude, com a Virgem Maria, a ‘encher as talhas’ (Jo 2,7) e servir sempre com fidelidade à Igreja. Muito obrigado!”.

O final da missa foi marcado pela acolhida da imagem de Nossa Senhora da Conceição, entregue pelas mãos do novo diácono aos pais. Após a celebração, Maxssuél recebeu os cumprimentos de todos na Praça central.

Fonte: Diocese de Criciúma

 

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