Os primeiros habitantes de Novo Horizonte chegaram por volta de 1915. O lugar era conhecido popularmente por Doze, porque estaria distantes doze quilômetros da sede do município. Curiosamente, contam os antigos que a localidade era chamada de Treze mas, devido a superstição ao número 13, acabou popularizando-se como Doze.
O local era muito bom para negócios, pois era a rota dos tropeiros e de todos que necessitavam deslocar-se do litoral para o planalto serrano.
A localidade cresceu muito e em 1920 contava com uma escola para cerca de 40 alunos. Por volta de 1950 tinha comércio forte e diversificado tais como casas de negócios, armazém, curtume, fábrica de banha, sapataria, celaria, padaria, farmácia, alfaiataria, dentista e pensões para viajantes e tropeiros.
Em 18 de dezembro de 1928 foi erguida a primeira igreja, em estilo Barroco, que, dois anos depois foi escolhido São Rafael Arcanjo como padroeiro da comunidade.
Entre 1950 e 1960, chegou a mineração e a abertura da rodovia SC 438, que corta a Serra do Rio do Rastro.
O que parecia ser mais progresso para a comunidade, acabou encerrar diversas atividades que dependiam da parada dos tropeiros e viajantes no local.
Carros e caminhões passaram a transportar as tropas e não houve mais necessidade de parada em Novo Horizonte para o descanso e reabastecimento.