O pe. Jacques Mourad, prior do mosteiro siro-católico de Mar Elia, foi entrevistado pelo canal cristão Tele Lumière sobre o sequestro de que foi vítima entre 21 de maio e 11 de outubro deste ano.
Jihadistas do Estado Islâmico o prenderam em Qaryatayn, na Síria. O monge era membro da comunidade fundada pelo padre jesuíta Paolo Dall’Oglio, que continua desaparecido desde o dia 29 de julho de 2013, quando também foi sequestrado em Raqqa, no norte do país.
“Quando eles estavam me levando, de mãos amarradas e olhos vendados, eu me peguei dizendo a mim mesmo: ‘Estou a caminho da liberdade!’”, relatou o sacerdote.
Estavam no cativeiro outros 250 cristãos de Qaryatayn, para os quais o pe. Jacques celebrava a missa. A respeito deles, o sacerdote testemunha:
“Os cristãos eram muito acossados por causa da fé e da doutrina cristã, mas, apesar das pressões, não se converteram ao islã. Eles perseveraram fiéis ao rosário. Essa provação fortaleceu a fé de todos nós, inclusive a minha como sacerdote. É como se eu tivesse nascido de novo”.